terça-feira, 26 de outubro de 2010

"Mawwal" and Nubian Song from Egypt

Exercícios – Planeamento da investigação

Ainda mais exercícios, para treinar:

6. – Explicite sucintamente as lógicas subjacentes às diversas estratégias de investigação que conhece.

7. – Refira qual é o factor principal que condiciona a escolha da estratégia de investigação pelo pesquisador.

8. – Identifique os três principais momentos que caracterizam uma investigação científica.

9. – Quais são as principais operações a desenvolver numa investigação exploratória?

10. – Em que consiste o modelo de análise?

11. – Como podemos diferenciar as técnicas de observação?

Exercícios - Preliminares epistemológicos

Deixo aqui algumas questões sobre os preliminares epistemológicos a observar numa investigação em ciências sociais:

1. – Diga o que entende por teoria.

2. – Apresente os riscos do investigador partir para uma determinada investigação directamente para a observação dos factos, sem os enquadrar do ponto de vista teórico.

3. – Faça a distinção entre problema social e problema sociológico.

4. – Explique em que medida a ideologia é um obstáculo ao conhecimento científico.

5. – Refira três princípios éticos que o sociólogo deve observar na sua actividade de investigador.

Bom trabalho!

sábado, 23 de outubro de 2010

A Minha Música

Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Recordo-me hoje vagamente
De quando era criança
Vivia numa vila linda à beira Tejo
Tinha uma namorada loira
E os amigos da escola
Sexta-Feira Santa ia no cortejo
E o meu pai dizia filho quando fores maior
Tens que ser um engenheiro ou Doutor
Qual Doutor dizia eu
Que mau Doutor seria
Quero é cantar numa telefonia

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Quando entrei para o liceu
Comecei a tocar
O Jazz, a Bossanova, o Blues e o Rock and Roll
O Antonio, o Marco e Michael
Eram os mil cento e onze
Os Beatles, Elton John, Bob Dylan e os Rolling Stones

E o meu pai dizia filho
Tens que usar gravata
Vê mas é se ganhas tino e juizinho
De blusão e de Blue Jeans igual a James Dean
Já mordia cá por dentro esse bichinho

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Na minha musi
Minha musi
Minha música

CID Campeador ou Vivas ao Revivalismo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Novas do Doc

O filme Le Bâteau en Carton, de José Vieira, fornece-nos pistas muito interessantes sobre uma realidade das pessoas ciganas: a realidade vivida por uma comunidade que se transporta incessantemente nas estacas das suas barracas de pregos, paus e lona, por entre a lama. Entre França e a Roménia. Entre uma França dos subúrbios desolados dos viadutos, entre auto-estradas; e a Roménia de casas feitas, mas perfeitamente separadas dos não ciganos. Dos entrevistados, ressalta a ideia da preferência pela França, onde se consideram, pasme-se, bem tratadas e com uma melhor qualidade de vida. Dá que pensar. Discriminados e rejeitados em todo o lado, sentem-se melhor em França, onde a arte da mendicação sempre lhes vai trazendo algum proveito. A capacidade de resistência, na miséria, é notável, tal como um futuro de não esperança. A arte de estar juntos, porém, compensa em alegria o presente das barracas às costas.
A reter algumas considerações suscitadas pelo filme e pelas perguntas feitas ao realizador no seu final. Primeiro, a memória do genocídio dos tempos da II guerra Mundial, passada oralmente entre gerações: a memória que dá título ao filme: os barcos de papel que eram atulhados de ciganos, no Mar Negro, rumo ao naufrágio. Um genocídio metodicamente planeado. Lembranças da Roménia.
Segundo, o facto de ciganos e não ciganos romenos se misturarem, estando juntos, nas barracas entre auto-estradas dos subúrbios de Paris. Na Roménia, tal seria impossível. As condições de hostilidade em França juntam os grupos.
Terceiro, um dado bem relevante para nós portugueses. Tal como nos relatou o realizador, o seu plano inicial não era o de fazer um filme sobre os ciganos. Tão só o de fazer um filme sobre os bairros de lata dos subúrbios da região parisiense. O mesmo bairro de lata onde o realizador cresceu, na realidade da imigração portuguesa em França dos anos setenta. O bairro de lata agora ocupado por ciganos e romenos. Como advertiu o realizador, na altura as oportunidades de trabalho abundavam, os portugueses mal ou bem acabaram por se integrar na estrutura económica francesa. Hoje, as oportunidades escasseiam. Os ciganos têm dificuldade em arranjar trabalho, pelo menos aqueles que o assim desejam. A mobilidade social dos imigrantes encontra-se congelada. Mas o paralelismo fica. Os tempos são outros. As marcas da diferença também.




quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sobre os obstáculos epistemológicos

A atitude científica requer o recurso a um conjunto de qualidades e de procedimentos muito diversos. Contudo, uma das mais importantes e, quiçá, simbólica da actividade, resulta do modo de observar e de conceptualizar o objecto de investigação. O objecto tem de ser questionado. Eis a grande marca do espírito científico. Somente após a fase da descoberta, da estranheza, é que advém as rotinas dos procedimentos cientificamente validados. A atitude de estranhar, estranhar os objectos, estranhar os comportamentos, estranhar o funcionamento das coisas, estranhar as situações e as suas consequências, estranhar os outros, é condição necessária para a sequência do questionamento científico. Há, pois, que quebrar o véu da rotina naturalizada e transparente das nossas actividades. Estranhar o familiar revela-se particularmente difícil, sendo mais fácil de estranhar o novo. Por isso, olhar as sociedades que admitimos como nossas é, sempre foi, um desafio!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ainda a cultura cigana

Na próxima semana irá realizar-se em Idanha-A-Nova, na Escola Superior de Gestão, mais uma conferência subordinada ao tema "Cultura e Arte Cigana em Portugal e na Europa - aprendizagens do passado e desafios para o futuro". Aqui fica o link para ver programa das festas:http://www.romaniartportugal.com/index1.html

domingo, 10 de outubro de 2010

Objectivos para a Prova de Avaliação

- Compreender a necessidade de que se reveste o distanciamento crítico para a reflexão da realidade social.
- Compreender o contributo que a noção de interdependência traz para podermos melhor entender o conceito de sociedade.
- Dar exemplos de fenómenos sociais.
- Referir qual o objecto de estudo das ciências sociais.
- Dar uma noção de "cultura".
- Exemplificar diferentes perspectivas de análise da realidade social pelas diferentes ciências sociais. 
- Explicar a interdisciplinaridade dos fenómenos sociais.
- Dar uma noção de fenómeno social total.
- Reconhecer os perigos do determinismo nas explicações dos fenómenos sociais.
- Explicitar o conceito de facto social.
- Explicar as propriedades dos factos sociais em Durkheim.
- Distinguir a abordagem sociológica dos factos sociais das abordagens psicológica e biológica.
- Indicar as principais regras do método sociológico para Durkheim.
- Referir o modo como Durkheim concebe a explicação causal em Sociologia.  
- Explicar o conceito de acção social.
- Compreender a finalidade de uma sociologia compreensiva.
- Exemplificar as diferentes abordagens de uma sociologia do facto social e de uma sociologia compreensiva.
- Distinguir um problema social de um problema sociológico.
- Explicar quais os tipos de suicídio identificados por Durkheim na sua investigação sobre o suicídio.
- Referir como Durkheim usou o método científico na sua investigação sobre o suicídio.
- Explicar o que é o senso comum.
- Explicar o que são obstáculos epistemológicos.
- Ilustrar alguns obstáculos epistemológicos.