segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Correcção do 2º teste formativo

Grupo I

  1. D
  2. C
  3. D
  4. B
  5. B
  6. B
  7. C
  8. C
  9. C
  10. A
  11. A
  12. B

Grupo II

  1. Acerca da socialização (pág. 97-102 do manual escolar)

Importa referir que a integração social é uma consequência da socialização e que esta consiste num trabalho de constante ajustamento dos indivíduos aos grupos colectivos de que eles vão fazendo parte. Para tal o indivíduo necessita de um processo contínuo de aprendizagem, ou seja, precisa dos outros, muitas vezes ensaiando comportamentos e errando nesses mesmos comportamentos relativamente ao que é esperado pelos outros – normas sociais.
Esse processo inicia-se desde muito cedo, quando a criança é ensinada e corrigida constantemente pelos seus entes mais próximos, na aquisição dos valores e das normas do seu grupo mais restrito – os familiares – e, depois, também na escola e no seu grupo de pares. A criança aprende a agir correctamente no seio do grupo, aprende a andar e aprende igualmente a linguagem. Tudo isto releva de aspectos culturais.
No entanto, a socialização não se faz apenas através de mecanismos de aprendizagem, ela comporta também acções por imitação e por identificação. A partir de referências – próximas ou longínquas -, o indivíduo vai modelando os seus gestos, os seus valores e as formas de agir a partir de exemplos que ele considera ser significativos, ou que o seu grupo considera serem significativos. Essas referências constituem-se como modelos a seguir.
É através dos processos de socialização que o indivíduo se torna uma pessoa, isto é, que ele se torna também um ser que transporta consigo valores morais, que se comporta convenientemente nos diferentes espaços sociais habitados pelo grupo e que também começa a desenvolver competências de saber fazer as coisas. Assim, ele adquire os padrões de cultura do seu grupo e torna-se um elemento integrante do mesmo, respeitado enquanto tal. Se o indivíduo não se ajusta aos padrões culturais do seu grupo é discriminado pelo mesmo, ou considerado um ser “anormal”.
Convém também referir que um indivíduo nunca é completamente passivo a sofrer os processos de socialização, pois ele não se comporta normalmente como um autómato, que apenas segue as regras de conduta estipuladas. Isso significaria que ele seria uma máquina programada culturalmente. O indivíduo é, assim, um ser activo com o qual os outros também vão aprendendo e imitando, ou seja, o indivíduo é um ser criativo. A socialização pode, pois, ser vista como uma ferramenta para nos orientarmos no mundo e envolve uma relação social recíproca: existe aculturação do indivíduo, mas o indivíduo também se desloca entre socializações por vezes contraditórias, isto é, entre vários grupos, sobretudo a partir da adolescência, onde a proximidade da referência dos familiares se torna mais relaxada. As diferentes fontes de socialização permitem uma certa liberdade - claro que se trata de uma liberdade condicionada, pois existem regras a seguir, que não podem ser ignoradas – aos indivíduos.
Importa referir ainda que a socialização não significa somente o processo de integração, o qual pode ser visto de uma forma um pouco negativa, mas ela também dá conta do aspecto positivo que é a possiblidade dos indivíduos partilharem num colectivo ideias, valores e terem acções em comum.

3. Ver em especial a página 102 do manual e o texto de Peter Worsley.
     É necessário explicitar o que se entende por normas e por valores.
     É conveniente dar exemplos.

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